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Archive for the ‘Artigos’ Category

russian-revolutionpensamos que a imagem que temos da Revoluçom de Outubro nom é a real, senom umha vissom simplista espalhada polo PCUS revisionista, que a sua vez foi herdada da vissom da “revoluçom internacional” da Segunda Internacional. Hoje podemos ver esta e outras revoluçóns com umha perspetiva histórica que nom podiam ter as revolucionárias que participárom no passado nestes acontecimentos. Umha perspetiva que nos deveria facilitar a comprenssom dos feitos históricos.

Frente a vissom “vulgar” temos que dizer que a Revoluçom de Outubro nom foi umha insurreçom espontânea das massas, que se levantarom um bom dia cheias de sofrer a exploraçom, graças a que os bolcheviques lhes mudárom a opiniom. Em Outubro entrou em escena o contrapoder proletário (os soviets), que se transformou num duplo poder na mesma sociedade russa, coexistindo -em tenssom- com o poder burguês. Esta é umha caraterística geral de todas as revoluçóns proletárias. O xurdimento do contrapoder proletário na Rússia (os soviets) foi um feito espontâneo feito por as massas, nom fórom criados polo partido

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ArtigoAs organizaçóns “comunistas” que seguem umha política sindicalista, acabam caindo nos mesmos vícios reacionários que pretendiam combater. Intentam frenar a luita de classes, intentam evitar o enfrentamento político, intentam que as massas obreiras nom podam impor o seu poder espontaneamente na luita de classes.
A política sindical de condenar a violência revolucionária das massas proletárias; “vender” a mentira de que o estado é um ente de arbitragem ao margem das classes; “vender” como lógica, legítima, necessária, a existência da policia, é umha política reacionária.

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em primeiro lugar que os principais partidos (PP,PSOE,BNG) perderom 690.795 votos sobre o seu máximo numhas eleiçóns autonómicas; segundo que a apariçom de AGE só puido rescatar a 200.000, com o que seguem faltando 490.000 votantes que deixarom de ser enganados na farsa parlamentar deste mundo institucional das mentiras burguesas.

Parece que a grande depressom económica na que estamos metidos, fixo que cada vez mais pessoas sejam capazes de deixar de ver-se a si mesmos como “cidadáns”, deixem de ver ao estado coma um ente imparcial na luita de classes, deixem de ver os parlamentos (tanto estatal coma autonómico), coma um ente útil para solucinar os problemas sociais

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Nom pode ser que, quando cada vez mais capas da classe obreira galega e do povo trabalhador vem o circo eleitoral como o que é, umha trampa contra os seus interesses, as organizaçons que supostamente estám na vanguarda acabem por defender o mesmo sistema que dim pretender derrubar. Estas “vanguardas” atendem aos esquemas fracassados do passado e acabam por jogar na prática um papel reacionário.

Nom estamos polo parlamentarismo, estamos pola democracia proletária.

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As três lacras das que falamos antes ancoram o futuro político do proletariado, impedindo totalmente a melhora na correlaçom de forças. Critica-las e supera-las é umha necessidade coletiva.
O trabalho que dedicamos a entender a raiz das derrotas e das vitorias é um tempo bem empregado, porque para construir um destacamento temos que responder a muitas perguntas, entre elas qual foi a raiz das derrotas sofridas.

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Porque o geral está no particular para entendermos o geral do movimento da natureza, das pessoas e das sociedades, temos que partir do estudo do concreto. Umha pessoa, umha obreira, nunca é um ser abstracto à marge do momento histórico, sem sexo, sem lingua, sem nacionalidade, sem umha consciência ou alienaçom, etc.Porque o “obreiro”, sem as caracteristicas nacionais, sem sexo, etc nom existe nem poderá existir jamais. É tam metafísico, tam falso como o conceito burguês de cidadao. Tanto o obreiro abstracto como o cidadao estám à marge da realidade histórica. Porque estám à marge da realidade.

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Assim, durante a maior parte da história dos povos, a luita de classes influe na contradiçom antagónica de opressom nacional, na contradiçom entre sociedade humana e natureza, entre progenitores e descendência, entre mulher e homem, entre mestre e aluno, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre campo e cidade, etc.,etc., etc.
Se facemos um símil gráfico e imaginamos umha torta, nom se trata de varias porçons, com umha primeira, umha segunda, terceira, etc,com diferentes tamanhos. Senom de umha única porçom que invade toda a torta gráfica até aos 360º. Por baixo desta porçom hai outras mais pequenas que ocupam o seu espaço sem sair das suas fronteiras.

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O de Galiza versus Espanha leva à confusom, porque Galiza é um povo que como tal objectivamente nom se enfrenta às “hordas” espanholas que chegam do exterior. Isso é pura fantasia. Tampouco está dividido o seu territorio em zonas galegas e zonas espanholas, ou bairros galegos e bairros espanhóis.

O de Galiza vs Espanha nom descreve a realidade social galega, distorsiona a nossa realidade até fazê-la irreconhecível, e contém umha semente  que poderia levar ao racismo e a xenofobia.

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Certos debates tenhem a virtualidade de colocar no centro do debate as questons fulcrais, principais. Porém, na maior parte dos casos encontramo-nos debates superficiais e sem substáncia. Quando debatemos politicamente com um pequeno-burguês o normal é ter que superar umha barreira infranqueável: o seu idealismo e subjectivismo.

Este é o caso cos decrescimentistas em geral. O último exemplo temo-lo em Manuel Casal Lodeiro. Com el tivemos um debate em Boiro organizado pola Escola Popular Galega. Filho deste debate encontramos estes dias um artigo publicado no blogue deste senhor. Este artigo pode exemplificar bem a profunda inconsistência e o carácter reaccionário destas posturas.

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Nom é o mesmo o MLNG (movimento de libertaçom nacional galego) e o MOG (movimento obreiro galego). Os dous som os movimentos sociais mais revolucionários da sociedade galega actual. O futuro destes movimentos depende de que estejam encabeçados polo proletariado revolucionário, que este saiba dotá-lo dumha teoria científica e dos modelos organizativos adequados à realidade histórica.

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Qual é a caracterizaçom deste momento histórico?
Neste momento sofremos umha grande ofensiva reaccionária do capitalismo contra os povos do mundo.
O capitalismo já nom consegue o progresso social, senom que cria retrocesso social.
Esta ofensiva reaccionária do capitalismo contra os povos do mundo tem como consecuência a guerra, a repressom e o crescimento do desemprego e as desigualdades como os três factores mais destacáveis deste momento histórico. O motivo desta ofensiva é o processo de decadência no que se encontra o capitalismo.

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Portanto a nossa atitude nunca pode ser a do místico que encontra no livro sagrado o caminho fora da história, nem a de quem segue acriticamente as análises dos seus gurus. Seguindo co exemplo da medicina: estudamos um caso clínico concreto, sabendo que nom existem duas pacientes iguais, sabendo que hai que seguir umha metodologia científica. Que provas, que tratamento, como fazer o seu seguimento, como evitar os efeitos secundários, etc.

Para isto nom existe um manual acabado que podamos copiar, senom umha metodologia científica que utilizar na nossa sociedade nacional (o socialismo científico ou marxismo-leninismo), e umha tradiçom de luitas obreiras e populares da que aprender.

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