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Archive for the ‘Artigos’ Category

DilemasA falta de movimento revolucionário, sempre haverá um Beiras ou um Pablo Iglesias que sirva de dique de contençom e dirija a indignaçom cara cauces que nom supujérom, suponhem, nem suporám nunca, um risco para o status quo. Estas mobilizaçons terám um começo, auge e fim, e nada substancial mudará.Tal como está colocado este falso dilema, o institucional e as mobilizaçons som duas caras dumha mesma moeda, reforçando-se mutuamente. A moeda de duas caras é o da reforma.

A separaçom em frentes de luita parciais nom é senom a translaçom da luita sindicalista a todos os aspetos da opressom social. Nem o sindicato emancipará à classe obreira, nem o feminismo acabará coa subordinaçom da mulher, nem o ecologismo será quem salve a natureza , nem o nacionalismo libertará os povos. Só um movimento revolucionário que atenda à realidade no seu conjunto, e nom como umha suma de fatores ou opressons, poderá ser quem de levar à humanidade à sua total emancipaçom.

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Ibrahim KaypakayyaAs emigrantes destes povos espalharom a imagem e a admiraçom por Kaypakkaya por toda Europa. Hoje em Paris, Hanburgo, Berlim, podemos topar a pegada de Kaypakkaya em cartazes, pintadas, bandeiras, etc.
A profundidade dos textos de Kaypakkaya com 22, 23 ou 24 anos é algo mui surpreendente. A sua postura de rutura com o revisionismo, a sua concreçom sobre quando se davam as condiçons para iniciar a guerra popular, a sua crítica ao nacionalismo turco (o Kemalismo) é umha brilhante concreçom do análise social do materialismo histórico, que parece mentira que poida fazer alguém de 23 anos e que como galegos nos produce admiraçom.

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14146526840_79a9850167_bMui ao contrário, atam aos sectores mais avançados do povo galego à mesma linha política que leva fazendo fracassar a luita pola emancipaçom social desde hai décadas. Nem a subordinaçom a outras classes nem as suas ferramentas (o reformismo, a conciliaçom de classes) nos servem à classe obreira. Situar-se no mais atrasado politicamente, reduzindo a reivindicaçom pola auto-determinaçom a umha simples reivindicaçom democrática, sem nengum contido classista revolucionário, e à que se podem somar toda umha série de setores -sem importar o seu caráter de classe- com a condiçom de que estejam dispostos a levar adiante esta reivindicaçom, é umha traiçom à revoluçom na Galiza e no mundo.

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Comunistepisódios que demonstram fidedignamente a possibilidade de provocar vazios do velho poder e de que sejam ocupados polo poder das massas urbanas, e que este fenómeno nom é algo em absoluto extraordinário, mas a tendência objetiva que provoca quase sempre a crise social, e som prova de que despregar Guerra Popular nas cidades nom depende de imponderáveis condiçons económicas, se non de condiçons políticas, de que a linha seja correta e da capacidade do Partido para se ganhar o apoio das massas.

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Estudo MLO carácter de classe dumha organizaçom está marcado polo seu programa político e a sua prática política, nom pola sua composiçom social (pola classe que forma a sua militância). Umha organizaçom fascista pode estar formada por obreiros.
Porque se umha organizaçom tem um programa reformista, se a sua prática política é participar para melhorar qualquer aparato das instituiçons do estado espanhol (estatal, autonómicos, concelhos, etc), por muito que estas organizaçons acumulem simbologia revolucionária, nom muda que o seu carácter de classe seja burguês.

No seu programa, na sua prática social, detrás da sua estética e a sua suposta crítica social, nom existe nada que ponha em perigo os privilégios da burguesía. Uns privilégios que só podem existir graças ao aparelho do estado, com os seus corpos armados (policias, juizes, exército, etc).

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Siria 1Se em Síria em um principio houvo umha revolta popular, que se sumou a falta de apoios deste governo por um setor da oligarquia e em geral da burguesia nacional, este setor organizou um levantamento armado que nom podia ser um grande problema para o estado, o que levou a aliança destes sectores burgueses com o imperialismo estado-unidense, que se concretizou no enviou de mercenários e armas. Podemos topar muitos matices mas o que fica claro e que nom se parece em nada a umha revoluçom social.

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MAIEstes voluntaristas da “unidade comunista” esquecem sempre nos seus cálculos ao povo trabalhador. Primeiro apostam por construir o partido e depois, umha vez construido, por ir às massas, dando por suposto que eles mesmos som vanguarda, que estám suficientemente preparados. Portanto, essas grandes massas “que tanto amam” nom tenhem nada que oferecer para a contruçom do partido, já que este já se pressupom constituido. Estes voluntaristas esquecem que o partido é a teoria da vanguarda unida às grandes massas do povo trabalhador. Aliás, pensam que eles ja tenhem construida a teoria revolucionária, ainda que a sua “teoria” nom é mais que os mínimos nos que se puidérom pôr de acordo “polo bem da unidade dos comunistas”, estando muito longe dumha verdadeira linha política revolucionária.
Frente a esta visom vulgar o extrato do MAI sublinha mui bem que o processo de construçom partidária surge das grandes questons políticas da teoria revolucionária, partindo da consciência, elevando esta consciência, unindo o socialismo científico ao proletariado mais consciente. Um processo desde o socialismo científico (a consciência) cara à luita social e, desde a luita política contra o estado cara ao socialismo científico. Um processo no que o instrumento dirigente do proletariado revolucionário (o partido) tem que criar os instrumentos para vencer na guerra civil revolucionária.

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photomania_20593693Ante nos topamo-nos coa política do pau e a cenoira. A cenoira do sistema, do revisionismo, do sindicalismo e o parlamentarismo, etc, com uns “companheiros” de viagem interessados em homologar-nos, em assimilar-nos. Frente a isto o pau do estado contra a revoluçom, contra a única alternativa real a este sistema decadente, empregando contra nos as suas leis, os seus juizes, a sua polícia, as suas cadeias, os seus meios de comunicaçom, etc.
Esta é umha prova difícil para organizaçóns que nem tam sequer tenhem umha autentica linha política, só tenhem lugares comúns.
Muitas pessoas ao “aconselhar-nos” que o que temos que fazer é transformar-nos em organzaçóns homologáveis. Querem que nos dediquemos ao parlamentarismo.

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GZmeiopretendem convencer-nos -dumha maneira mais ou menos clara- que estimulados, canalizados corretamente e favorecido pola crise sistémica atual, acabaram por fazer que a oligarquia, (produto do esgotamento ao que lhe someterá unha maioria social organizada e desarmada) rematará forçada a assumir o seu papel histórico e pacificamente cederá o poder do estado, com todos os aparelhos estatais (repressivo, económico, ideológico e científico-técnico) à classe obreira.

Como estas palhas mentais próprias do revisionismo nunca se ajustam à realidade (pois a historia amossa-nos que nunca a se produziu um feito deste tipo, e que nengumha crise por profunda que seja fará que o poder político cambie de mans por si só), topamo-nos às vezes com o reverso da mesma moeda. Com coletivos que pública e privadamente atribuem o seu fracasso para chegar ás grandes massas,  à suposta incompetência do obreiro galego meio, que é incapaz de estourar as suas qualidades inatas para fazer a revoluçom, deixa-se arrastrar polas circunstâncias sem tentar romper as cadeias que o sometem e abraçar a sua auto-proclamada vanguarda

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catsA classe obreira sempre é nacional, nunca é nacionalmente neutra. Forma a classe obreira galega quem vive e trabalha na Galiza, com independência de onde nascera, da sua lingua, religiom, ou cor da pel. Som classe obreira as pessoas dumha sociedade nacional que vendem a sua força de trabalho e recebem um salário nom superior ao valor que aportam, ou os que formam parte do exército laboral de reserva (desempregadas). Isto tanto pode ser na produçom, como em trabalho aportado a satisfazer umha necessidade social, física ou intelectual, numha sociedade, e medido em tempo de trabalho. A vanguarda do povo trabalhador galego (organizado principalmente no MLNG e no MOG) é o proletariado galego

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Eu nom gosto de chamar-me nacionalista. Nacionalista só, nom aclara nada, é como dizer classista sem mais. De que classe? Nacionalista burguês chauvinista? Nacionalista dum povo trabalhador que sofre a opressom nacional e luita por conquistar o poder político e construir a Pátria socialista? Nacionalista espanhol ou a sua negaçom, nacionalista galego? Esta é a chave. O nacionalismo é um conceito histórico, depende do carácter de classe que seja opressor ou liberador. Depende da situaçom concreta seremos ou nom nacionalistas.

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RevoluÇom IndiaCelebramos a construçom na Índia dos instrumentos do contrapoder proletário, deste novo poder criado polas massas organizadas dos povos trabalhadores no estado índio, graças ao trabalho das comunistas e dos comunistas no movimento Naxalita.
O movimento Naxalita sustitue o poder do estado fascista índio por o poder da nova democracia. Na Índia por primeira vez na sua história pode-se criar a democracia da maioria, a gestiom das massas dos seus recursos e problemas, a ditadura do proletariado e a democracia do proletariado que som o mesmo.

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