A falta de movimento revolucionário, sempre haverá um Beiras ou um Pablo Iglesias que sirva de dique de contençom e dirija a indignaçom cara cauces que nom supujérom, suponhem, nem suporám nunca, um risco para o status quo. Estas mobilizaçons terám um começo, auge e fim, e nada substancial mudará.Tal como está colocado este falso dilema, o institucional e as mobilizaçons som duas caras dumha mesma moeda, reforçando-se mutuamente. A moeda de duas caras é o da reforma.
A separaçom em frentes de luita parciais nom é senom a translaçom da luita sindicalista a todos os aspetos da opressom social. Nem o sindicato emancipará à classe obreira, nem o feminismo acabará coa subordinaçom da mulher, nem o ecologismo será quem salve a natureza , nem o nacionalismo libertará os povos. Só um movimento revolucionário que atenda à realidade no seu conjunto, e nom como umha suma de fatores ou opressons, poderá ser quem de levar à humanidade à sua total emancipaçom.