Imos assinalar algumhas grandes mentiras burguesas sobre a “democracia” e as eleiçons, que nem sequer o mais radical reformista de qualquer parlamento se atreverá a expor publicamente e muito menos contrariar. Trata-se dumha soma de lugares comuns que sostenhem o pensamento burguês desde o liberalismo. Uns lugares comuns que dominam aos reformistas, que os justificam e, tamém, som a base que os transforma em instrumentos úteis para o nosso inimigo, o poder político da oligarquia espanhola e da burguesia galega, o Estado Espanhol.
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Umha das nossas principais teses é a do caráter de classe do Estado Espanhol na Galiza. Que consiste em caraterizar ao Estado Espanhol na Galiza como o poder dos interesses e da aliança entre a oligarquia espanhola e a burguesia galega. Nós fomos (que saibamos) os primeiros em chegar a esta importante conclusom sobre o caráter de classe do Estado Espanhol na Galiza. Ademais, sem conhecer em profundidade a sociedade catalá e a sociedade basca, si que temos suficientes conhecimentos destas duas sociedades para dizer com total seguridade que o Estado Espanhol, nestes povos, tamém é o resultado duns interesses e umha aliança equivalente entre a oligarquia espanhola e as suas respetivas burguesias.
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Na sociedade galega está estendida a ideia de que o que tem que fazer a classe operária é conseguir representantes nas instituçons do estado burguês. Esta é umha ideia burguesa, que vê como “natural”, é dizer, normal, que o proletariado aceite as podridas regras de jogo do inimigo. Por esta razom tamém é umha das primeiras ideias burguesas que as pessoas mais avançadas politicamente devemos combater. Sem realizar este combate dos lugares comuns burgueses que estám amplamente estendidos entre a sociedade galega, nunca poderemos ser conscientes de quem somos, de quem som os nossos inimigos e em que mundo vivemos.
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Podemos ter a seguridade de que na luita de classes mundial o islamismo de Alqaeda e DAESH-ISIL sempre favoreceu ao imperialismo que o alimenta.
Na luita de classes nacional o Estado Islâmico é claramente ultra-reacionário. Um dos seus sinais de identidade é o racismo, que os leva até tentar acabar com povos inteiros. Frente a estas práticas sociais é necessário nom ter dúvida de que é um inimigo do proletariado e um aliado estratégico do imperialismo.
para conhecer as sociedades humanas, devemos estudar sociedades concretas. Se o nosso ponto de partida som generalidades abstratas, unido a parcialidades da propaganda imperialista (como a quem bombardeia USA), traerá-nos como lógica consequência a impossibilidade de entender a complexidade das relaçons sociais.
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Conforme se vai desenvolvendo a guerra fica claro que o imperialismo nom vai ter umha vitória rápida, porquê os Sírios, Curdos e outros povos da zona, estam decididos a resistir ate a morte. De maneira que os campos de adestramento clandestinos nom som suficientes e começam a desviar a mercenários aos campos de adestramento de conhecimento público, onde adestra a opossiçom “moderada” da coalizom Nacional Síria e o Governo Interino.
O aumento do número de mercenários imperialistas em Síria e as grandes perdas levam dumha maneira implícita que cada vez seja mais difícil manter estas operaçons na clandestinidade. Fai-se público em meios alternativos que os mercenários recebem atençom médica em Turquia e Israel.
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No ano 2001 no Caguán realizam-se negociaçons entre o Estado Colombiano e as FARC-EP. Ate este lugar desprazou-se umha delegaçom de COSAL que lhe fai umhas interessantes e extensas entrevistas a Simón de Trinidad e outros comandantes das FARC-EP (15 páginas de entrevistas). Que foi publicada num número especial do seu vozeiro “Outras Vozes”, Especial número IV Especial Colômbia, em Janeiro de 2002. Da entrevista desta publicaçom imos transcrever uns extratos para entender este processo, este de diálogo do Caguán.
Simón de Trinidad:
Sobre o processo de diálogo: “A nós nom nos gosta muito utilizar o termo “Mesa de Diálogo e Negociaçom”. Nós paramos em “Mesa de Diálogo”, porque se há que negociar haveria que dar das duas partes, e nós já temos dito quem tem que dar, quem tem que ceder, quem tem que mudar, quem tem que ampliar o marco para que caiba todo o pais, é o Estado Colombiano. O povo colombiano pola sua miséria, pola sua pobreza, polo seu histórico abandono, nom tem que absolutamente nada que dar, e muito menos as suas organonizaçons, camponesas, estudantis, cívicas, obreiras e políticas, que o povo conseguiu construir em todos estes anos de luita. E entre todas estas organizaçons estam as organizaçons armadas, porque nós nom esquecemos a nossa origem. A nossa origem é popular, e fundamenta-se nas desigualdades e iniquidades do regime, que obligarom a setores da sociedade colombiana a armar-se, primeiro em defesa das suas vidas e pertenças, e finalmente tomando consciência da necessidade de organizar-se e de armar-se para tomar o poder.”
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Empregando o Marxismo -o Materialismo Histórico- é impossível crer que detrás da autodeterminaçom nacional que proclamam umhas determinadas pessoas e organizaçons nom estejam os interesses dumhas classes sociais reais. Crer que os partidos som um conglomerado de ideias abstratas, Pensar que as grandes decisons políticas, que os grandes feitos históricos, se devem a vontades individuais de determinadas pessoas, provoca que sejamos incapazes de entender nada da história. O que ademais fará que nom podamos atuar conscientemente.
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Nas próximas citas eleitorais há de ver-se até que ponto o Estado Espanhol precisa de reformas. Quanta maior seja a abstençom maior será o número e profundidade das reformas. Quanto maior a participaçom -com independência dos resultados-, menor interesse nas reformas estéticas do regime.
Depois das eleiçons veremos como se conciliam os interesses da oligarquia espanhola, a burguesia galega, a pequena burguesia e a aristocracia operária.
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“O caráter do proletariado é sempre internacionalista e de classe…” (*2)
Efetivamente o caráter, a mentalidade política da classe obreira é sempre de classe, só que a maior parte da história até os nossos dias é a falsa consciência da classe burguesa o que domina às grandes massas obreiras. Polo tanto
o que predomina nom é precisamente o internacionalismo, senom o nacionalismo espanhol e excecionalmente outro nacionalismo.
As massas obreiras nom som internacionalistas, nem tam sequer tenhem consciência de elas mesmas e do mundo espontaneamente. Precisamente por esta raçom é necessário o Partido Proletário de Novo Tipo. Assim atrevemo-nos a afirmar que detrás de esta asseveraçom acha-se umha incorreta valoraçom do fator espontâneo. Ideia que volveremos a ver em outras teses deste número de Enbor.
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Detrás da igualdade dos cidadãos está a desigualdade das pessoas reais, de carne e osso. Da mesma maneira que no passado detrás da desigualdade real estava a mentira da igualdade da alma e o juiz divino. Polo menos a mentira da alma oferecia a fantasia do Paraíso, mas detrás da ilusom da cidadania e da democracia burguesa nom há nada mais que as eleiçons. Nom há nada mais que a miserável “festa da democracia burguesa”, em que todos se sentem igual. Igual de insignificantes, intranscendentes, anónimos.
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umha péssima notícia -para nós- que parte do movimento independentista catalám se deixe arrastrar polas mesmas falsas ilusons polas que se deixa arrastrar boa parte do independentismo galego. Que a luita por um referendo de autodeterminaçom fortaleza a um movimento independentista revolucionário é algo que está por ver. É algo que dependerá da habilidade do proletariado revolucionário catalám para manejar-se na situaçom concreta, para seguir a linha política justa.
Que as grandes massas que formam o povo trabalhador catalám vejam as instituçons do estado como um instrumento para solucionar os seus problemas e melhorar a sociedade dificulta que assumam a teoria revolucionária que necessitamos para ter consciência da realidade e poder transformá-la.
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Considerava como tarefa fundamental dos comunistas elevar a consciência de obreiras e camponeses, formando quadros políticos que difundissem e aplicassem a linha política revolucionária do partido entre as massas, educando às mesmas na ideia da revoluçom e a luita contra o estado, atraindo a setores cada vez mais amplos para esta causa, impedindo deste modo que centrassem o trabalho na participaçom nos sindicatos, nas associaçons legais de camponeses ou nas eleiçons, que só sementavam o pessimismo entre as massas e serviam aos interesses do revisionismo e as classes dominantes da Índia.
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