Nom é o mesmo o MLNG (movimento de libertaçom nacional galego) e o MOG (movimento obreiro galego). Os dous som os movimentos sociais mais revolucionários da sociedade galega actual. O futuro destes movimentos depende de que estejam encabeçados polo proletariado revolucionário, que este saiba dotá-lo dumha teoria científica e dos modelos organizativos adequados à realidade histórica.
Na sociedade galega (como em todas) existem múltiplas contradiçons sociais. No particular, no concreto, o proletariado, como o resto das sociedades, tem um carácter inevitavelmente nacional. Porque a humanidade é assi. As pessoas nom podem ser cosmopólitas porque as sociedades humanas se organizam formando unidades sociais nacionais. Umha pessoa pode viver e trabalhar em várias sociedades nacionais ao longo da sua vida. Mas na vida de qualquer pessoa hai um limite pequeno no número de sociedades nas que aporta as suas qualidades e das que recebe uns conhecimentos e umhas tradiçons. A vida limitada das humanas fai que jamais poidamos ser verdadeiramente cosmopólitas. Porque a “sociedade universal” nem existe nem pode existir, e participar de todas as sociedades é impossível. As sociedades das formigas nom tenhem diferenças nacionais, elas si que som cosmopólitas!
Sabemos que o geral se materializa no particular. É mui fácil fazer um manual do geral e aprender o geral. Mas sem entender o particular, a realidade social nacional num momento concreto, por exemplo, nom poderemos avançar na sua transformaçom.
Voltemos à ideia da contradiçom capital-trabalho. No nosso caso particular esta contradiçom apresenta politicamente a forma de luita de libertaçom nacional e social. O estado da oligarquia basea-se profundamente no espanholismo (nacionalismo imperialista). Só desde a liberdade dos povos pode existir fraternidade, e hoje é o proletariado galego quem está chamado a construir umha Galiza livre de opressom nacional. Já nom a burguesia galega, sem possibilidade de se separar da oligarquia espanhola. Só nós podemos cumprir esta tarefa democrática básica. E só baixo a bandeira do socialismo teremos a força e a firmeza suficientes.
Esta é a realidade e como tal tem que ser entendida e estudada no MLNG e no MOG.
Olho, o MOG e o MLNG nom som a mesma cousa, mas movimentos mui diferentes. Por isso as formas organizativas, de agitaçom e propaganda tenhem que ser diferentes. Mas em ambas as duas o proletariado revolucionário deve ser quem lhe dê a linha política justa.
Cada movimento social tem as suas próprias características, mas o inimigo é o mesmo. E ante el a estratégia só pode ser umha, porque só existe umha realidade e o combate nom é nos textos nem no mundo das ideias, mas nas ruas. O único caminho de futuro é o do proletariado revolucionário junto aos seus aliados, que segue a linha política justa cara a conquista do poder político, a independência e o socialismo.
Efesto F.
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